sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Aqui... nas minas do Lousal

























Integrada na Faixa Piritosa Ibérica que, com cerca de 250 Km de extensão e uma largura que chega a atingir os 40 Km, tem início no Vale do Sado e se prolonga até ao Vale de Guadalquivir, próximo de Sevilha (Espanha), a mina do Lousal (situada na freguesia de Azinheira dos Barros, concelho de Grândola, distrito de Setúbal) foi explorada entre 1900 e 1988, data em que foi dada como encerrada a sua actividade extractiva. Foi um lavrador da região, António Manuel, que, em Agosto de 1882, requereu ao Ministério das Obras Públicas e Minas o diploma de descoberta do jazigo do Lousal, que efectivamente foi registado em seu nome no ano seguinte. A concessão provisória foi-lhe atribuída em 1885 e, mais tarde, transmitida ao engenheiro de minas Alfredo Masson, que a manteve até 1899 (data de alvará de abandono). Guilherme Ferreira Pinto Basto foi quem obteve a nova concessão, em 1900. Novas concessões foram feitas, em 1904 (Lousal Novo) e em 1922 (Lousal nº 2, Lousal nº 3, Sítio do Montado e Cerro dos Arneirões). Entretanto, Guilherme Pinto Basto transmitira o direito de exploração da mina à firma Minas dos Barros, Lda., em 1910. Cinco anos mais tarde a concessão passava para a empresa Henrique Burnay & Companhia e, em 1934, para a Société Anonyme Belge des Mines d'Aljustrel. Durante dois anos a exploração das duas minas foi feita pela mesma empresa que, em 1936, passou à sociedade belga Mines et Industries S.A. a exploração do Lousal.


Excerto retirado do site da Câmara Municipal de Grândola

Aqui... no Castelo de Noudar





















O Castelo de Noudar, no Alentejo, localiza-se na antiga vila de mesmo nome, freguesia e concelho de Barrancos, Distrito de Beja, em Portugal. Sentinela da raia com Espanha, ergue-se isolado em uma elevação escarpada dominando a planície circundante e a ribeira de Múrtega e de Ardila, na margem esquerda do rio Guadiana. Testemunhou, juntamente com os castelos de Alandroal, Moura, Serpa e Veiros, a ação da Ordem de Avis na região.
O castelo apresenta uma planta hexagonal, de eixo longitudinal Noroeste-Sudeste, onde se definem dois espaços: o da alcáçova e o da cerca da vila. O primeiro é dominado pela torre de menagem, de planta quadrangular, com cerca de 18 metros de altura, coroada por ameias, defendendo a entrada do recinto. Possui duas portas de acesso a pavimentos distintos e, em seu interior, no segundo pavimento acessível através de uma escadaria de pedra, abre-se uma cisterna. De acordo com a iconografia de Duarte de Armas (c. 1509), o seu interior era abobadado e provido de mais um aposento superior. Ainda na Alcáçova, junto à torre de menagem, uma segunda cisterna, esta quatrocentista, apresenta arcos sustentando a abóbada. A cerca amuralhada é reforçada por uma dezena de torres e cubelos adossados, o principal dos quais protegendo a Porta da Vila. Em seu interior destacam-se a Igreja da Nossa Senhora do Desterro, reconstruída na década de 1980 e a Casa do Governador. Lembrando antigas técnicas construtivas levantam-se, circundando o castelo, uma série de construções, de planta circular, muros em aparelho de pedra solta e cobertura de falsa cúpula, ligadas à pastorícia.

Texto retirado de: Wikipédia

Aqui...

Aqui vou partilhar alguns locais por onde já passei...

Quando julgamos que já vimos de tudo, acabamos sempre por encontrar mais algum lugar que nos fascina e que nos transporta para o mundo do sonho...

Começo por deixar aqui fotos de um castelo que me surpreendeu sobretudo pela sua localização.
Espero que gostem!